Sunday, May 25, 2008

Assistência Técnica - Um Direito de Todos

Assistência Técnica - Um Direito de Todos : Construindo uma Política Nacional
Abaixo o link do relatório final do encontro que ocorreu no dia 03/10/2005 e foi o subsídio para o grande programa de assistência técnica que está ocorrendo no Brasil inteiro.

http://www.fna.org.br/seminario/pdfs/relatorio_final.pdf

Sunday, May 18, 2008

Pequim, a maior reforma urbanística do mundo



Pequim, a maior reforma urbanística do mundo


Foi-se o tempo em que Pequim, antiga capital das dinastias seculares
chinesas e sede do poder comunista , era um amontoado de palácios e templos
históricos cercado de prédios de inspiração arquitetônica realista
soviética, condomínios caindo aos pedaços em estilo BNH e precários hutongs
(como se chamam as antigas moradias populares). Os cerca de US$ 34 bilhões
que o governo chinês injetou no projeto das Olimpídas de Pequim, marcadas
para agosto, transformaram a capital, nos últimos sete anos, em palco do
maior e mais ambicioso projeto de reforma urbana do mundo.

Se, por um lado, as obras expulsaram para os subúrbios de Pequim, neste sete
anos, mais de três milhões de chineses — deslocados para dar lugar não
apenas aos estádios e parques olímpicos, mas também a largas avenidas,
condomínios de luxo ou novas estações de metrô —, por outro Pequim virou o
lugar onde o dinheiro fácil permite os projetos arquitetônicos e de
engenharia mais ambiciosos do planeta.
— O processo radical de crescimento econômico da China, acompanhado das
mudanças urbanas em Pequim, transformaram a capital no paraíso dos
arquitetos — diz o arquiteto chinês Xiaodong Liu, do escritório
Crossboundaries Architects, um dos mais ativos da China. — E não estamos
aqui falando de mudanças num ambiente fabricado como o de Dubai, mas num
ambiente vivo, natural e dinâmico como o de Pequim.
Segundo o arquiteto Ma Yansong, fundador e principal cabeça por trás do MAD
Studio, isto significa que, a despeito da riqueza histórica milenar de
templos e palácios de dinastias imperiais chinesas e da sisudez dos prédios
majestosos (e assombrosos) comunistas, Pequim se transformou também num
celeiro de projetos arquitetônicos de ponta que acrescentaram à cidade novos
marcos visuais.

— Pequim ganhou um toque arquitetônico de vanguarda muito bem-vindo num
momento em que a capital vinha sendo sufocada por projetos de condomínios
mais ou menos iguais ou prédios públicos de gosto duvidoso — diz Ma. O MAD
se tornou um dos escritórios de design mais populares de Pequim após
apresentar à prefeitura o projeto "Beijing 2050", em que propõe, entre
outras medidas, o reflorestamento da Praça da Paz Celestial e a construção
de ilhas metálicas sobre o distrito financeiro e empresarial de
Chaoyang. Ainda que o projeto pareça ousado em excesso, a capital da China
já exibe orgulhosa seus marcos futurísticos. Um deles é o gigantesco
terminal 3 do Aeroporto Internacional de Pequim (acima), com seu formato de
dragão (visto tanto do céu, na chegada do avião, quanto da rodovia que leva
ao aeroporto) e mais de um milhão de metros quadrados de área. Com
capacidade para receber 43 milhões de pessoas por ano em 2009 (o dobro do
transportado atualmente pelo Aeroporto de Guarulhos), o terminal é uma
criação de US$ 2,7 bilhões do escritório Foster & Partners, capitaneado
pelo lorde inglês Norman Foster:
— Este terminal é o maior e mais avançado aeroporto construído no mundo, uma
celebração da excitação e poesia de voar, um portal de entrada para Pequim —
disse Sir Norman Foster.

Outro novo ponto turístico obrigatório é o Centro Nacional de Performances
Artísticas (CNPA, acima), o ovo de titânio projetado pelo arquiteto Paul
Andreau e que parece flutuar sobre uma lâmina d'água ao lado do Congresso
Nacional do Povo em plena Praça da Paz Celestial. Erguido ao custo de US$
350 milhões, o CNPA foi lançado para ser o mais importante centro cultural
da China e encanta pela sua forma e pelo interior completamente forrado de
mogno vermelho brasileiro, onde ficam três grandes palcos para mais de cinco
mil pessoas.

Ainda mais arrojado que o CNPA, só a nova sede da rede estatal de TV chinesa
CCTV (acima). O quadrado vasado e retorcido é considerado hoje por
engenheiros e arquitetos como um dos projetos mais complexos do mundo: duas
torres, de 230 metros de altura, se erguem inclinadas e se tocam no topo e
na base em ângulos que formam um quadrado retorcido espalhado numa área de
405 mil metros quadrados. O prédio da CCTV, erguido a um custo superior a
US$ 800 milhões, nasceu nas pranchetas da dupla de arquitetos Rem Koolhass,
holandês, e Ole Scheeren, alemão.

E como este é um ano de Olimpíada, não poderiam ficar de fora da lista de
novos marcos arquitetônicos de Pequim os dois principais estádios
construídos para os jogos: o Estádio Nacional, ou Ninho de Passarinho
(acima), dos os arquitetos suíços Herzog & de Meuron (os mesmos por trás do
arrojado projeto da Tate Modern de Londres), e o Centro Nacional de Espo-tes
Aquáticos, ou Cubo D'água, executado pelo consórcio formado pela empresa de
engenharia Arup, o escritório de arquitetura australiano PTW e designers
chineses da China Construction Design.
Com capacidade para 91 mil pessoas, o Ninho de Passarinho custou US$ 486
milhões e é considerado um dos estádios com o melhor uso de ventilação e
iluminação natural do mundo, graças ao desenho de vigas de aço entrelaçadas
e vazadas. Montado ao custo de US$ 143 milhões, o Cubo (abaixo), por sua
vez, tem um intrigante formato de bolhas de sabão amontoadas que parece uma
brincadeira de cirança. Bobagem. Para transformar esta engenharia em
realidade, foram usadas 3.000 estruturas infláveis, construídas com um
material plástico conhecido como ETFE, que permite a entrada de luz solar e
retém o calor naturalmente, diminuindo o consumo de energia. Super
ecológico.

Pequim mais uma vez se revoluciona, desta vez com a ajuda da arquitetura.
Afinal, ao misturar sua história milenar ao traço dos maiores e mais
criativos designers do mundo, a cidade firma-se como uma das mais
interessantes metrópoles do planeta e dá à China uma inusitada aparência de
país onde a liberdade criativa, ao menos em termos urbanísticos, não é só
possível como bem-vinda.

Fonte- Globo on line 05.05.2008
http://oglobo.globo.com/blogs/gilberto/post.asp?cod_post=100837

Saturday, May 17, 2008

Conjuntos Habitacionais são parte do Patrimônio Cultural Mundi


Conjunto Habitacional na rua Gartenstadtweg
Conjuntos Habitacionais são parte do Patrimônio Cultural Mundial

Em 1920 Berlin era a capital mundial da arquitetura moderna. Agora seis conjuntos habitacionais deste período fazem parte da listagem da Unesco do patrimônio cultural mundial. Os edifícios são marco de um tempo em que arquitetos famosos como Walter Gropius e Bruno Taut eram encarregados de melhorar os padrões habitacionais para as pessoas comuns. Os conjuntos tombados são: a cidade-jardim de Falkenberg, Siedlung Schillerpark, groBsiedlung Britz, Wohnstadt Carl Legien, WeiBe Stadt e GroBsiedlung Siemenstadt.

In the 1920s Berlin was the world capital of modern architecture. Now six unique social housing projects from the period are up for UNESCO World Heritage status. The buildings mark a time when star architects like Walter Gropius and Bruno Taut were committed to improving the living standards of ordinary people. The estates listed are the Falkenberg Garden City, Siedlung Schillerpark, groBsiedlung Britz, Wohnstadt Carl Legien, WeiBe Stadt and GroBsiedlung Siemenstadt.

Gartenstadt Falkenberg - Tuschkastensiedlung

O mais velho dos seis assentamentos, a cidade-jardim Falkenberg de Bruno Taut está intimamente ligada ao conceito de cidade-jardim desenvolvido por Ebenezer Howard na Inglaterra e ao modelo de vida comunitária e assentamento cooperativo vinculado a este conceito. Os edifícios da primeira fase de construção estão arranjados ao redor do privado “Akazienhof”. Na segunda fase de construção, Taut criou um arranjo de edifícios de diferentes proporções em renques e em pequenos grupos.

Fonte:Site escrito por Cecilia Lucchese . Ver outros conjuntos habitacionais em:
http://theurbanearth.wordpress.com/

Monday, May 12, 2008

Programa Habitare disponibiliza 20 livros para download gratuito

Programa Habitare disponibiliza 20 livros para download gratuito



O Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare) oferece em seu portal uma série de livros para download. As obras contemplam áreas como construção sustentável; resíduos; planejamento de canteiros; avaliação pós-ocupação; inovação e gestão da qualidade e produtividade; normalização e certificação; habitação e encostas. O Programa Habitare é custeado pela Finep e conta também com apoio do CNPq, na forma de bolsas, e da Caixa Econômica Federal. As publicações sistematizam conteúdo produzido a partir das pesquisas apoiadas nesta linha de financiamento.



O material vem sendo organizado em três edições: a Coletânea Habitare, a Série Coleções e a de Recomendações Técnicas. No caso da Coletânea, já foram organizados sete volumes: Inserção Urbana e Avaliação Pós-Ocupação (Volume 1), Inovação, Gestão da Qualidade & Produtividade e Disseminação do Conhecimento na Construção Habitacional (Volume 2); Normalização e Certificação na Construção Habitacional (Volume 3); Utilização de Resíduos na Construção Habitacional (Volume 4); Procedimentos de Gestão Habitacional para População de Baixa Renda (Volume 5); Inovação Tecnológica na Construção Habitacional (Volume 6) e Construção e Meio Ambiente (Volume 7).

Coordenação modular; habitações de baixo custo mais sustentáveis; planos diretores municipais; habitação social nas metrópoles brasileiras e habitação em encostas estão entre os 10 volumes já editados na Coleção Habitare. Na série Recomendações Técnicas foram editados três livros - sobre revestimentos de argamassas, mutirão habitacional e planejamento de canteiros. O acesso a todas às obras é livre e integral.



Fonte: Assessoria de Imprensa do Programa Habitare
http://www.habitare.org.br

Sunday, May 11, 2008

O drama da habitação no Brasil ( Entrevista )

O drama da habitação no Brasil
Assista à entrevista concedida para o Mundo Record News pela secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, o professor Nabil Bonduki e o coordenador-geral do programa Aliança para as Cidades, Giorgio Romano:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
No BLOG
http://nabil.zip.net/

Wednesday, May 07, 2008

Prêmio Ministro Gama Filho - Artigos sobre urbanismo

A Revista do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, apresenta, nesta
edição, três artigos referentes aos trabalhos vencedores do Prêmio Ministro Gama Filho, premiação ocorrida em
dezembro último.

O primeiro artigo, de autoria de Luis Fernando Valverde Salandia, trata do trabalho
*Da intenção à ação: **desafios na busca por uma justa distribuição dos ônus e
benefícios do processo de urbanização após o **Estatuto da Cidade e o Plano
Diretor*. O estudo analisa o modo como o processo de concentração da população nas
cidades colocou a reforma urbana na agenda de discussão da sociedade brasileira.
Reflexo dessa demanda, o Estatuto da Cidade estabeleceu normas de ordem pública e de
interesse social, com o objetivo de regular o uso da propriedade urbana, em prol do bem
coletivo e do equilíbrio ambiental. Desta maneira, muitos municípios elaboraram ou
revisaram seus planos diretores buscando mais eficácia no planejamento do território
municipal, materializando diretrizes que até então, na maioria das vezes, não haviam
se concretizado.

O segundo artigo, de autoria de Leonardo Braga de Vicenzi, sintetiza o trabalho O
Estatuto da Cidade e o Plano Diretor: o caso da cidade do Rio de **Janeiro.Trata-se
de um estudo que aborda as regras pertinentes ao Plano Diretor estabelecidas na Lei
10.257/01 visando à ordenação do uso do solo urbano e à obrigatória adoção do
referido instrumento por parte dos municípios com mais de vinte mil habitantes. Tal
compromisso tem produzido repercussões nas cidades com relação aos aspectos sociais,
econômicos, políticos e ambientais. Dentre estas, o documento ressalta a grande
novidade da lei: a prevalência da função social da propriedade, consubstanciada na
supremacia do direito da coletividade sobre o direito individual e o modo como o
Estatuto da Cidade e o Plano Diretor contribuem para essa nova realidade ao
influenciarem o desenvolvimento e o planejamento urbano futuros.

O terceiro artigo, de autoria de Ricardo Luis França, resume o trabalho O Plano
Diretor **como instrumento de controle social*. Este trabalho apresenta as inovações
ocorridas no âmbito da formulação e do controle social da política urbana após a
Constituição de 1988 e, especialmente, após a instituição do Estatuto da Cidade,
entre as quais se destaca a garantia da participação da sociedade civil na
elaboração, implementação e avaliação dos objetivos dos planos diretores.

As íntegras dos três trabalhos vencedores da primeira versãoldo Prêmio Ministro Gama
Filho poderão ser obtidas no portal da Escola de Contas e Gestão do TCE-RJ, endereço

www.ecg.tce.rj.gov.br