Wednesday, March 25, 2009

Conselho do FGTS aprova R$ 12 bi para plano de habitação

Terça, 24 de Março de 2009


Fonte: Reuters News


Economia Nacional

Conselho do FGTS aprova R$ 12 bi para plano de habitação

Atualizada às 18h37

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou nesta terça-feira que o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a destinação de R$ 4 bilhões do fundo para o plano de habitação do governo federal em 2009. No total, o conselho aprovou R$ 12 bilhões para o plano. A idéia é que os R$ 8 bilhões remanescentes sejam liberados em 2010.

Os recursos serão utilizados para financiar a compra de imóveis por famílias com renda superior a três salários mínimos. Para as famílias com renda mensal de zero a três salários mínimos, a compra será totalmente subsidiada com recursos do Tesouro Nacional.

Lupi descartou a possibilidade de que esses repasses abalem a saúde financeira do FGTS. "O FGTS tem saúde financeira forte e continuará com essa saúde financeira forte", disse.

Os R$ 4 bilhões aprovados para o plano representam um aumento de R$ 2,4 bilhões em relação ao valor que o FGTS já tinha aprovado para subsidiar habitação este ano.

Na reunião desta terça-feira, o conselho furador aprovou ainda a destinação de R$ 3 bilhões para o financiamento de saneamento e R$ 1 bilhão para o financiamento da renovação de frotas de ônibus.

Ele afirmou que, de acordo com estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV), o pacote habitacional deve gerar cerca de 532 mil empregos e crescimento adicional de 0,7 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no País.

Enquanto isso, as liberações para saneamento básico e melhoria do transporte devem criar 260 mil vagas de trabalho até o fim do ano que vem, com crescimento adicional de 0,3 ponto percentual do PIB. "Teremos, portanto, aumento da arrecadação para crescimento do próprio FGTS, que é hoje o maior patrimônio dos trabalhadores" , acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar nesta terça-feira que o plano para construir um milhão de casas populares será apresentado oficialmente na quarta-feira.

O governo federal deve exigir das construtoras que os trabalhadores da construção civil responsáveis por erguer as casas populares sejam necessariamente registrados em carteira e não possam ser subcontratados por empresas terceirizadas.

Sindicalistas presentes em reunião com ministros em Brasília, na semana passada, adiantaram que o governo estuda parcelas mínimas de R$ 50 mensais para famílias com renda de até três salários mínimos.

Com Agência Brasil.

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