Saturday, February 13, 2010

Angra terá Mapeamento de Risco

Angra (RJ) terá mapeamento de áreas de risco
Fonte
03/02/2010
http://www.msnoticias.com.br
O secretário de Meio Ambiente de Angra dos Reis informou hoje que os morros do Centro da cidade e a Ilha Grande irão passar por um mapeamento de áreas de risco. Na virada do ano deslizamentos de terra provocados por fortes chuvas que atingiram a região deixaram 53 mortos na Enseada do Bananal, na Ilha Grande e no Morro da Carioca, no Centro. Na Carioca, 225 casas já foram demolidas para a construção de muros de contenção de encostas. Segundo informou o secretário, a prioridade será justamente as localidades onde existe maior número de moradores. A previsão é que o mapeamento, custeado pela secretaria de Estado do Meio Ambiente, seja concluído em seis meses.

O objetivo, segundo o secretário, é a reestruturação de algumas áreas de iminente risco, conscientizar e garantir a segurança da população e principalmente eliminar a possibilidade de novas tragédias. O secretário adiantou que mais casas poderão ser demolidas.
- As famílias serão retiradas das áreas classificadas como de risco. Porém, como o processo será concluído em seis meses, teremos condições de fazer um planejamento para que as casas sejam relocadas de maneira a não causar tantos transtornos às famílias - observou.
Anteontem o secretário esteve no Inea (Instituto Estadual do Ambiente) no Rio de Janeiro, onde se reuniu com os pesquisadores Alberto Sayão, professor da PUC-Rio, Willy Lacerda e Maurício Ehrlich, professores do Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Ana Luiza Coelho Neto, professora da Geo-UFRJ, para tratar dos detalhes do mapeamento. Coordenados por Sayão, os profissionais serão os responsáveis pelo mapeamento. "Eles são grandes craques e vão poder nortear os trabalhos em Angra dos Reis, no sentido de nos orientar sobre os pontos de iminente risco e a reestruturar a cidade", avaliou Vargas.

O mapeamento de áreas de risco de encostas e planícies do Estado do Rio de Janeiro suscetíveis a deslizamentos e enchentes foi uma das propostas recomendadas por especialistas da área durante uma reunião realizada no mês passado no Coppe/UFRJ. Uma solicitação feita pelo Governo do Estado, o encontro discutiu os problemas causados pela chuva no Estado do Rio de Janeiro, e sugeriu diversas propostas de prevenção dos seus efeitos em áreas de encosta e planícies. Além da presença de pesquisadores do Coppe, da Geo-Rio, da PUC-Rio e das universidades federais de Pernambuco e do Rio Grande do Sul a reunião contou com a presença da secretária de Estado de Meio Ambiente a quem foi entregue a proposta dos especialistas.

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