Thursday, September 04, 2008

Cidades à beira do colapso: A lógica da desordem

03/09/2008
Cidades à beira do colapso: A lógica da desordem
Fonte:Le Monde Diplomatique Brasil

Entre as décadas de 1940 e 1980, a população brasileira passou de predominantemente rural para majoritariamente urbana. Essa mudança se deu sob a marca de um modelo que privou as camadas de menor renda de condições básicas de moradia e de uma inserção verdadeiramente democrática à vida na cidade.

O resultado desta realidade está presente cotidianamente nas metrópoles brasileiras, cujo “modelo de exclusão territorial que as define é muito mais do que a expressão das diferenças sociais e de renda, funcionando como uma espécie de engrenagem da máquina de crescimento que, ao produzir cidades, reproduz desigualdades”. A afirmação está no artigo A Lógica da Desordem, de Raquel Rolnik, publicado na edição de agosto do Le Monde Diplomatique Brasil.

Raquel, urbanista e relatora especial do Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da ONU, fala em seu artigo sobre como esta urbanização, excludente e concentrador, tem uma origem histórica, da obscessão da riqueza fácil. Ela fala também que este modelo é insustentável do ponto de vista ambiental e econômico. “A concentração das oportunidades em um fragmento da cidade e a ocupação extensiva das periferias cada vez mais distantes impõe um padrão de circulação e mobilidade dependente do transporte sobre pneus e, portanto, de alto consumo energético e potencial poluidor”.

Leia na integra:
http://www.polis.org.br/utilitarios/editor2.0/UserFiles/File/Raquel%20Rolnik-(2).pdf

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