Sunday, April 22, 2007

Rogério Chor é o novo presidente da ADEMI

Rogério Chor é o novo presidente da ADEMI

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada na sede da ADEMI, o engenheiro civil Rogério Chor foi eleito o presidente da ADEMI para o mandato 2007/2009. Este carioca de 46 anos é um dos mais destacados empresários do setor de construção e preside também a CHL Incorporações. Sua chegada ao comando da ADEMI é o coroamento de uma carreira muito bem sucedida, que ganhou impulso há cerca de 20 anos, quando criou a CHL.


"Valorizar a indústria imobiliária é muito importante; trata-se de um setor de grande geração de empregos e benefícios para a sociedade. O Destaque ADEMI, por exemplo, faz com que a imprensa e os formadores de opinião conheçam em detalhes os pontos fortes do setor", afirma.

OS ENTRAVES À CONSTRUÇÃO CIVIL NO RIO
Para o ex.presidente da ADEMI, a cidade não tem um mercado imobiliário



Nesta próxima segunda-feira, dia 2 de agosto, o Presidente da República deve sancionar a lei de estímulos de financiamento habitacional, que vai eliminar os entraves de segurança jurídica ao financiamento habitacional. Provavelmente, isso resolverá um dos elos da cadeia produtiva do mercado imobiliário do Rio de Janeiro. No entanto, não é o suficiente. Segundo o ex.presidente da ADEMI, Márcio Fortes, outras questões precisam ser resolvidas: a segurança das licenças de construção, o tratamento organizado de questões novas - que são o trato do meio ambiente, o Estatuto das Cidades e seus subprodutos, a exemplo do Direito de Vizinhança - o patrimônio cultural e o entrosamento com o transporte urbano.

Fortes também acha necessário um maior afinamento da adequação dos sistemas de financiamento - a dimensão dos juros e prazos e suas garantias exigidas. "Hoje não existe efetivamente um mercado imobiliário no Rio de Janeiro, já que mais da metade da oferta tem preço superior a R$ 350 mil, e isso atinge no máximo 5% da população", explica. Ele acredita que essa oferta deveria ser organizada para atingir todas as faixas de renda da cidade. "Mesmo os muito pobres deveriam ter um mercado à sua disposição, com subsídios explícitos. Seja uma casa de 30m² ou um conjugado", acredita. "Verdade é que o que se fizer no mercado imobiliário, se vende: imóveis de 50 a 100 mil de preço. Só não se faz porque não tem nenhum financiamento ou projeto aprovado", acrescenta.


"Sem ajeitar todos esses elos, não haverá expansão do mercado imobiliário com seus dois grupos de conseqüências", explica. O primeiro, é a construção social - não havendo oferta, as pessoas são forçadas a morar de maneira subnormal, ou subumanas: "Isso estimula a habitação que não é só a favela, porque é a moradia incompatível com a dignidade - essa, não atinge as necessidades básicas. Isso tudo resulta em saúde precária, inadequação para o trabalho devido às dificuldades de transporte etc". O outro grupo de conseqüências é a econômica: "O mercado imobiliário tem uma enorme importância no espectro geral de adequação da população. Temos que nos preocupar com milhões de empregos, e não apenas milhares deles. E milhões de empregos, não é a indústria automobilística que gera, e sim a construção civil", conclui.
Fonte: ADEMI

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