Friday, March 30, 2012

Iraquiana Zaha Hadid quer trabalhar em favelas..




Fonte: Matéria Folha SP

29/03/2012 - 08h39

Iraquiana Zaha Hadid quer trabalhar em favelas


Zaha Hadid, 61, ocupa hoje uma posição singular no cenário da arquitetura contemporânea mundial. Nascida no Iraque e radicada em Londres, foi a primeira mulher a vencer o Prêmio Pritzker (2004), considerado o mais importante da área.
Nos últimos dois anos, a revista "Time" a incluiu na lista das cem pessoas mais influentes do mundo. Com obras icônicas e personalismo, transformou-se em figura midiática, tratada quase como uma estrela de rock.

"Sempre me comprometi a construir prédios que evoquem experiências únicas. As pessoas estão interessadas em projetos fantásticos --aqueles em que a fantasia se transforma em realidade", afirma em entrevista à Folha.

Ela está no Rio para o Arq. Futuro, encontro que, a partir de hoje, reunirá também outro grande nome da arquitetura mundial, o japonês Shigeru Ban, além dos economistas Edward Glaeser, de Harvard, e José Alexandre Scheinkman, de Princeton.
Do escritório de Hadid, no qual trabalham 300 pessoas, saiu o projeto do centro aquático para os Jogos Olímpicos de 2012, orçado em mais de US$ 400 milhões (cerca de R$ 730 milhões). Também são de lá o museu MAXXI de Roma e a Guangzhou Opera House, na China, hoje apontados como modelos de uma arquitetura inovadora e visionária.
Nos projetos de Hadid, predominam paredes que fogem do vertical e pisos nem sempre planos. Os ângulos de 90 graus são raros. O brasileiro Oscar Niemeyer é citado como influência primordial.
Steve Bates/London 2012 via Bloomberg





Centro aquático da Olimpíada de Londres, projetado por Zaha Hadid



NIEMEYER

"Como Niemeyer, também despejo o concreto em formas fluidas", afirma. "A diferença é que hoje tenho à mão tecnologias muito mais avançadas", acrescenta, mencionando sua constante busca por inovação construtiva.
Os custos e a viabilidade para a execução de seus projetos são o contraponto. Seu centro aquático, por exemplo, foi objeto de polêmica recente na Grã-Bretanha. Custou o triplo do velódromo e recebeu um telhado em formato ondulado contendo 3.000 toneladas de aço.
No meio arquitetônico, é vista mais como artista. Seus desenhos, associados à tecnologia digital, são elogiadíssimos. Mas, de seus 950 projetos, menos de 30 saíram da prancheta. É uma média relativamente pequena.
"O conceito de repetição e compartimentação dos prédios antigos deve dar espaço a uma arquitetura que une e adapta. É obviamente uma geometria não euclidiana, pois a vida não é feita em um quadrado. No século 21, o conceito de flexibilidade é fundamental", define.
"Eu adoraria criar um projeto para as favelas. Os programas habitacionais dos governos sempre foram baseados no conceito do mínimo necessário e isso deveria ser abolido. Há riqueza suficiente no mundo para que todos possam viver melhor."
Steffen Schmidt-22.set.2000/Associated Press


A arquiteta iraquiana Zaha Hadid
Leia abaixo a íntegra da entrevista:
FOLHA - Como você define sua arquitetura?
ZAHA HADID - Sempre fui comprometida em construir prédios que evoquem experiências singulares, capazes de inspirar os outros com novas ideias. As pessoas estão interessadas em projetos fantásticos - aqueles em que a fantasia se transforma em realidade. Elas querem saber como você consegue criar algo realmente inovador partindo de conceitos familiares.
Você acredita em uma arquitetura engajada?
Ultimamente a arquitetura está focada no bem estar e na comunidade. O impacto social e ambiental de qualquer prédio deve sempre ser analisado com acuidade. Acho que a arquitetura pode ajudar a organizar nossa vida dando-lhe mais sentido, mais elegância, mais coerência.
Que tipo de arquitetura você propõe para as favelas brasileiras?
Eu adoraria criar um projeto para as favelas. O importante na arquitetura é fazer as pessoas se sentirem bem no seu espaço. Os programas habitacionais dos governos sempre foram baseados no conceito do mínimo necessário. Isso deveria ser abolido. É importante considerar o modo como os outros vivem. Há riqueza suficiente no mundo para que todos possam viver melhor.
*Como lidar com os inúmeros problemas de infra-estrutura enfrentados pelo Brasil atualmente? *
Penso que a ecologia deve ser respeitada sempre. Mas cada metrópole tem sua peculiaridade. Só não acho que vocês deveriam seguir o modelo europeu, pois aqui a realidade é outra. No Brasil, é preciso elaborar uma estratégia que leve em conta o crescimento populacional. Isso não pode ser deixado de lado.
Você é a única mulher que venceu o prêmio Pritzker. A arquitetura é dominada por homens?
De quinze anos para cá, vejo mais mulheres estabelecidas no meio. O que não significa que seja fácil. Algumas dificuldades são incompreensíveis, e mesmo hoje, com um escritório bem-sucedido, ainda sinto resistência. Mas sou uma pessoa determinada, e tenho uma índole exibicionista que sempre me ajudou a conquistar meu espaço.
Como compara a arquitetura do século 21 com a do século 20?
Acho que um dos maiores desafios atuais é abrir mão do conceito dos blocos repetitivos ortogonais, característicos da sociedade industrial do século 20. No século 21, o conceito de flexibilidade é fundamental. Há muito mais níveis de dinamismo na vida das pessoas hoje, no seu trabalho, e na fluidez muito maior das carreiras e das corporações. A arquitetura ficou mais complexa hoje porque precisa acomodar muitos usos diferentes em apenas uma solução. O conceito de repetição e compatimentação dos prédios antigos deve ser dar espaço a uma arquitetura que une e adapta. É obviamente uma geometria não euclidiana, mas a vida não é feita em um quadrado.
Que lições já são possíveis tirar das Olimpíadas de 2012 em Londres?
Os organizadores estão tentando fazer a Olimpíada mais sustentável da história. A ideia central foi de construir espaços que se transformassem em um legado a longo prazo. Para a cidade não ter que arcar com espaços caros, superdimensionados e subutilizados. Por isso, eles serão adaptados temporariamente para os jogos olímpicos. Ou seja, durante o evento, sua capacidade para receber o público será ampliada com estruturas flexíveis que depois serão removidas, deixando um parque de construções mais apropriado para a cidade.
Como responde às críticas sobre os custos e a viabilidade de construir seus projetos?
Com quase 30 projetos implantados pelo mundo, as pessoas ainda me perguntam: 'você acha que seu trabalho é executável'? Quantos prédios ainda terei que construir para provar que meus projetos são executáveis? Nosso preço é de mercado, somos altamente competitivos. Cada vez mais, os clientes buscam soluções inovadoras. As empresas sabem que o design pode ajudar a resolver problemas institucionais de comunicação e performance.
ARQ. FUTURO


Fonte: Matéria O Estado de São Paulo
O novo urbanismo deverá imaginar cidades porosas', diz Zaha Hadid
Primeira mulher a ganhar o Pritzker, ela chega ao Rio pregando a superação da 'era Henry Ford' na organização urbana
Quarta, 28 de Março de 2012, 03h09
Zaha Hadid, única mulher a ganhar o maior prêmio da arquitetura, o Pritzker, em 2004, e professora da Architectural Association School of Architecture de Londres, é uma das mais festejadas "starchitects" do planeta. Possui 950 projetos em 44 países e ocupa o 69.º lugar entre as 100 Mulheres mais Poderosas do Mundo na lista da Forbes. Zaha chegou esta semana ao Rio para participar do evento Arq. Futuro. Fala na sexta no Espaço Tom Jobim, mas, antes, concedeu esta entrevista ao Estado.

A senhora costuma imaginar como serão os edifícios do futuro? Pensa nisso ao desenhar novos prédios?

Creio que as complexidades e o dinamismo da vida contemporânea não podem ser encaixados dentro dos blocos ortogonais e dos quarteirões da arquitetura industrial do século 20 da era Henry Ford. Ademais, um dos grandes desafios para o urbanismo e a arquitetura contemporâneos é se mover para além da compartimentação do século 20, para adiante de uma arquitetura pós-fordista e para o século 21, uma arquitetura de especialização flexível e que compreenda a complexidade do trabalho e dos processos da vida, a maior fluidez da vida das pessoas, as novas carreiras. E também o grande dinamismo público e as corporações. Nosso próprio trabalho usa novos conceitos, lógicas e métodos que examinam e organizam essas complexidades dos aspectos da vida contemporânea. A repetição e separação que definiram os edifícios no último século têm sido superadas por novas construções que se engajam, se integram e se adaptam. Esses novos sistemas permitem a organização e planejamento da vida com maior mobilidade e assimilam nossos aspectos de trabalho, educação, entretenimento, habitação e transporte. Tal abordagem da arquitetura e urbanismo nos torna habilitados para pedir edifícios complexos de maneira que as pessoas possam apreciar e entender com facilidade. Elementos que perpassam a arquitetura e se juntam para formar um continuum, criando uma ordem, uma lógica, uma "legislação" de diferenciação dos componentes com elegância e coerência.
O governo brasileiro está tentando redefinir o Rio com vistas à Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Qual seria o papel de um novo edifício e de um novo museu nesse tipo de atmosfera, por exemplo, em sua opinião?

Abrigar esses eventos internacionais gigantescos é uma oportunidade para pesquisar, investigar e implementar projetos de infraestrutura sociais e econômicos que possam preparar a cidade para as gerações futuras. Será muito interessante para o Rio. Acho que o jeito que as cidades são usadas hoje em dia é muito diferente do passado, elas não se organizam mais da mesma forma. As cidades de hoje têm ampla diversidade de experiências étnicas e influências, assim como novas agendas de vida urbana. Isso realmente mudou todo o conceito de habitação. Como arquiteta de hoje, eu sei que o cliente de agora é uma gama enorme de pessoas, não mais uma simples entidade, e acho que isso acrescenta à riqueza do espaço. Nas cidades, as pessoas querem estar em espaços públicos com vitalidade e variedade, por isso os edifícios não podem mais ser uma visão de um espaço único, mas uma variedade de diferentes espaços públicos. Acho que é também interessante examinar como as pessoas se encontram com outras pessoas hoje em dia. A hierarquia que estabeleceu o jeito como as pessoas usavam os espaços públicos foi superada.

Durante a crise financeira de 2008, famosos arquitetos foram, de certa forma, atacados por fazerem uma arquitetura de fausto, de luxo. A senhora acredita que o arquiteto tem um papel social?

A verdadeira arquitetura não segue moda, política ou ciclos econômicos, segue uma inerente lógica de ciclos de inovação gerados pelo desenvolvimento social e tecnológico. Como disse Mies van der Rohe: "Arquitetura é o desejo de uma época, viva, em busca do novo". Nesses períodos de incertezas, sinto que é ainda mais importante desenvolver o domínio público. Há uma sensação de que a atual situação econômica na Europa e nos Estados Unidos vai pôr um fim na exuberância arquitetônica, mas não acho que será o caso. O Rockefeller Center de Nova York, uma das cidades mais bem-sucedidas do mundo em espaços públicos; o Centro Pompidou em Paris e outros grandes edifícios públicos e espaços ao redor do mundo foram comissionados no passado durante recessões econômicas. Esses projetos realmente fizeram avançar o ambiente público nessas cidades. Por intermédio de nossos projetos, sempre tentamos interpretar os propósitos de uma instituição, não só a forma de um edifício que nos interessa, mas também a pesquisa do novo e as melhores formas pelas quais as pessoas poderão usar o novo edifício. Cada um dos nossos desenhos responde a essa demanda e a contextualiza de um jeito único. Não há nunca uma tentativa imediata de criar uma forma particular, há sempre uma lógica subjacente ao desenho que nós tentamos projetar aos mais elevados patamares. Se o desenho completo se torna como uma escultura, é expressão da essência e da qualidade do projeto em si, e não porque o desenho quis representar algo mais.

O Rio de Janeiro é uma cidade com problemas graves de criminalidade e pobreza. Que tipo de mudança a sua arquitetura proporia para o Rio?

Ultimamente, toda a arquitetura trata do bem-estar, da criação do prazer e de elementos de estimulação para todos os aspectos da vida, mas também é importante assegurar que cada projeto providencie experiências elevadas que possam unir e inspirar. Acho que muitos arquitetos estão interessados na cidade só de um jeito indireto, e isso cresceu nos últimos anos. Talvez seja uma reação contra os impactos negativos dos planos de zoneamento e regulação que estão distorcendo muitas paisagens das grandes cidades. Nós devemos tentar sair desses conceitos ultrapassados de zoneamento, você vive aqui, trabalha ali e diverte-se acolá. E planejar uma forma de oferecer tudo isso junto, na mesma zona, o que muda o jeito de se ver as cidades. Espaços cívicos e programas ajudam a reunir todas essas coisas. Uma casa de óperas, um centro de artes e uma escola de dança ou coisas do tipo podem ser projetos ativados ao nível da rua, e pela natureza da importância cultural ou cívica, tornarem-se acessíveis a todos. O que elimina a segregação típica do uso privado desenvolvido nas urbes do século 20. Em muitas cidades ao redor do mundo, e não apenas no Rio, houve nos últimos anos uma tendência à construção de muros, de espaços privados. Mas há 300 anos nós tentamos, de certa maneira, liberar a cidade, abri-la, torná-la mais porosa, mais acessível, criando parques e espaços públicos que todos podiam usar. Ao fazer essas fortalezas privadas, como cidades muradas dentro da cidade, demos um passo para trás. Creio que já há resposta a isso, porque é um jeito muito arcaico de se viver. O urbanismo contemporâneo deve conectar as pessoas, não dividi-las.
Aqui, vivemos em cidades marcadas por uma fragmentação caótica, estilos se sobrepondo uns aos outros ao longo dos anos. Há solução arquitetônica para harmonizar isso?

Devemos escapar dessas ideias bidimensionais e começar a pensar no uso do espaço inteiro. Sedimentar um sistema organizacional para uma cidade que pode se tornar complexa ao longo do tempo. Esse princípio pode ser um novo jeito de fazer a leitura e intervir na cidade contemporânea. No Rio, a topografia magnífica e as paisagens variadas podem ajudar a organizar a cidade em ambientes que podem culminar em um tremendo grau de densidade, complexidade e porosidade. Os novos desenvolvimentos do Rio devem tirar vantagem da topografia natural da cidade. Em nosso trabalho, aprendemos a aplicar nossas novas técnicas de arquitetura e urbanismo. Como nossos edifícios, nos quais os elementos de juntam para formar algo contínuo; isso pode ser aplicado à cidade como um todo. Podemos desenvolver um campo novo de edifícios, cada um com uma lógica diferente, mas conectados ao edifício seguinte; um campo orgânico, mas conectado e em constante mudança, edifícios em alta correlação. Com essas técnicas, podemos propor algo radicalmente diferente do que o urbanismo do começo do século 20 industrial propôs, onde os edifícios estavam orientados em um caos desconexo.

E como absorver os aspectos da vida pedestre, o mundo natural e cotidiano da vida na cidade?

Em nosso trabalho, primeiro investigamos e pesquisamos a paisagem, a topografia e a circulação da região. Então, desenhamos linhas de conexão visual com o ambiente local e linhas de movimento que se tornem evidentes para essas investigações, e trazemos essas linhas para o local, utilizando-as para orientar nossos projetos. Isso "embute" no design a vizinhança, para que cada projeto tenha forte relação com esse único ambiente urbano, como se os elementos e forças do entorno urbano tivessem gerado o desenho.

As questões dos materiais, das novas fontes de energia e das novas tecnologias também estarão presentes nesses seus novos projetos?

Nosso trabalho pesquisa as relações internas e do contexto dos edifícios, permitindo que nossos prédios possam ser inovadores e bem adaptados a esses novos desafios. Obviamente, também estamos conscientes das questões ambientais e pesquisamos uma forma para reorganizar edifícios e cidades com significado, e na qual cada um possa contribuir para uma sociedade sustentável ecologicamente. Temos colaborado com engenheiros no desenvolvimento de novos materiais e em técnicas manufaturadas, assim como em sofisticados métodos de design, buscando desenvolver um equilíbrio ecológico do edifício. No fim, essas diferentes ferramentas de desenvolvimento, que envolvem sustentabilidade e a aplicação de novos materiais, atuam juntas e trazem soluções para vários problemas. Engenheiros da indústria da construção nos ajudam a desenvolver os mais avançados materiais, e a indústria está sempre muito antenada com o que estamos fazendo.

Monday, March 05, 2012

Morar Carioca tem financiamento de US$ 150 milhões aprovado

Morar Carioca tem financiamento de US$ 150 milhões aprovado

Cerca de 100 mil pessoas serão beneficiadas com urbanização e infraestrutura

29/02/2012

O Senado Federal aprovou financiamento de US$ 150 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a Prefeitura do Rio de Janeiro. Os recursos serão utilizados na urbanização de comunidades dentro das ações do Programa Morar Carioca, coordenado pela Secretaria Municipal de Habitação (SMH), que tem o objetivo de urbanizar todas as favelas da cidade até 2020. O contrato entre a Prefeitura e o BID deverá ser assinado em um prazo de até 20 dias. O acordo prevê uma contrapartida de US$ 150 milhões por parte do Município.

Os recursos serão aplicados em pelo menos 20 comunidades com, ao todo, 28 mil domicílios, totalizando cerca de 100 mil moradores beneficiados. As comunidades que receberão obras do Morar Carioca como consequência do acordo com o BID são: Vila Amizade, Caramuru e Mineiros (as três em Tomás Coelho); Barão São José Operário (Jacarepaguá); Parque Proletário da Penha; Vila Cruzeiro e Vila Cascatinha (as duas em Ramos); Vila Joaniza e Barbante (ambas na Ilha do Governador); Morro da Matriz e Queto (as duas comunidades no Engenho Novo); Parque Osvaldo Cruz (Manguinhos); Vila São Jorge (Colégio); Barreira do Vasco e Complexo do Lins. Serão beneficiados ainda mais cinco loteamentos na Zona Oeste da cidade.

As intervenções do Morar Carioca incluem implantação de infraestrutura como redes de água, esgoto e drenagem; pavimentação e abertura de ruas; colocação de novos pontos de iluminação pública, além da construção de equipamentos sociais como escolas, creches, clínicas da família, cinema, centro de inclusão digital etc. O programa também atua para melhorar a acessibilidade e a mobilidade nas comunidades, e incorpora conceitos como conservação das obras, controle, monitoramento e ordenamento da ocupação e do uso do solo. Neste momento, o Morar Carioca está presente em comunidades em todas as regiões da cidade, investindo R$ 2 bilhões e chegando a cerca de 70 mil domicílios. Até 2020, a meta é investir cerca de R$ 8 bilhões para urbanizar todas as comunidades do Rio.
Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=2606982






Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=2606982